Em abril desse ano, participamos da sétima edição da International Mass Timber Conference, uma das mais importantes feiras da tecnologia da madeira engenheirada. É a primeira vez que o setor se reencontra em um evento presencial após dois anos de pandemia, e a Urbem esteve lá, entre os principais produtores, construtores, engenheiros, arquitetos e incorporadores do mercado mundial.
Em comparação com a última edição presencial, que aconteceu em 2019, a feira duplicou o seu espaço expositivo e quadruplicou o número de inscritos, com ingressos esgotados na manhã do primeiro dia de evento. O sucesso dessa edição comprova uma tendência que vem sendo observada nos últimos dois anos: o mercado estadunidense finalmente abraçou a tecnologia do mass timber (madeira engenheirada, em português), e incríveis projetos e obras estão se desenvolvendo por todo o território norte-americano, com diversas tipologias e escalas.
É muito importante observarmos as movimentações desse mercado, que para nós, no Brasil, é uma forte referência. O pragmatismo americano ajuda a tecnologia no seu desenvolvimento enquanto ciência aplicada. A cadeia produtiva necessária para o crescimento exponencial das estruturas de madeira começa a se estruturar, com muita tecnologia trazida das mais modernas tendências da construção civil, como a pré-construção e a modelagem paramétrica.
A Urbem, que produzirá elementos de mass timber (Cross Laminated Timber, Glued Laminated Timber e S4S Urbem Class) em conformidade com os padrões internacionais de qualidade, participou esse ano da feira como expositor. E o que trazemos de lá são ótimas notícias: o setor segue em franca expansão, com mais e mais fábricas surgindo ao redor do mundo para tentar acompanhar uma demanda que a cada ano se multiplica.
E o que o Brasil tem para contribuir nesse cenário global? Um imenso potencial de crescimento de florestas plantadas, com produtividade incrível e com alta qualidade técnica. A força dos setores econômicos aliados a florestas plantadas tem de tudo para nos posicionar como futuros grandes produtores mundiais, com uma tecnologia que mitiga carbono e oferece uma alternativa sustentável ao desmatamento de florestas nativas. O futuro é verde e já começou!